quarta-feira, dezembro 19, 2007

Mais uma vez por quem não posso tocar


Criada por sua severa tia Carrie após eventos trágicos envolvendo seus pais, a jovem Ann Marie fugiu de casa e acabou adotada pela transmorfa Mística e sua amiga, a precongnitiva cega Sina. O poder mutante de Vampira manifestou-se pela primeira vez no início da adolescência, quando a menina beijou um garoto chamado Cody Robbins e sua mente foi invadida pelas memórias do rapaz, que entrou em coma permanente. Percebendo que nunca poderia viver com pessoas normais, Vampira começou a participar das atividades criminosas de sua mãe adotiva e, assim como [Mística], juntou-se à Irmandade dos Mutantes. Em sua primeira missão, a inexperiente mutante enfrentou Miss Marvel (Carol Danvers) e absorveu permanentemente as memórias e poderes da heroína, incluindo super-força e capacidade de voar.

Perturbada pela sua falta de controle, Vampira bateu à porta dos X-Men pedindo ajuda e orientação. Convencido da sinceridade da jovem sulista, o professor Xavier aceitou-a como membro da equipe, mas foi somente depois de Vampira arriscar a vida para salvar a noiva de Wolverine, Mariko Yashida, que outros heróis começaram a confiar na ex-vilã. Com o passar do tempo, Vampira e Gambit se apaixonaram, apesar da impossibilidade dela tocá-lo sem causar danos. Participou, junto com outros 5 integrantes dos X-Men, do grupo especial que procurava pelos diários de Sina, que revelariam o futuro dos mutantes. Durante essas buscas, Vampira e Gambit perderam seus poderes, e aproveitaram a oportunidade para levar uma vida normal na comunidade solidária a mutantes de Vale Soleada, na Califórnia. Pouco depois, eles ajudaram os X-Men contra o predador de mutantes Borgan e retornaram à equipe. Ann Marie recuperou seu poder de absorção graças à habilidade de sua companheira de equipe, Sábia, de despertar o potencial genético latente.

Como Vampira não possui controle sobre seu poder mutante, a incapacidade de tocar e ser tocada sempre foi seu maior estigma.



quarta-feira, novembro 28, 2007

Saudade...

No dia 27 de dezembro, eu estarei lá. Como eu escrevi certa vez, "eu quero ser presente, não passado a ser lembrado, nem futuro a ser especulado".

Não há mais o gosto com a farofa e nem ao ver a bandeira do Pará estampada em uma camiseta. O cupuaçu é insípido e todas as lembranças atraem tristezas e arrependimentos.

Cada um cria o seu próprio inferno.

Memórias trazem dor.
Não adianta fingir.

Ainda penso...

domingo, novembro 18, 2007

Prece para se libertar de apegos emocionais

Ó grande e compassivo Buda!
Tens ouvido uma voz humilde,
Rezando a ti com sinceridade?

Ó, Buda!
Eu tenho afundado em uma lama de apegos emocionais;
Se eu não me levantar,
Afogo-me aqui, agora mesmo!
Tenho me agarrado em uma teia de aranha de apegos emocionais;
Se eu não escapar,
Sufoco aqui, agora mesmo!

Ó grande e compassivo Buda!
Rezo para que me concedas a força necessária
Para escapar da prisão dos apegos emocionais;
Rezo para que me concedas a coragem
Que me permitirá marchar em direção a um novo futuro.

Tantos amigos e parentes me aconselham:
O amor romântico é como
A arrebentação das ondas no oceano;
Pessoas que se arriscam, ao brincar nas ondas,
Acabarão sendo devoradas pela aparentemente
Bela arrebentação das águas do oceano.
Entretanto, eu que ainda ajo sem princípios, me agarro a ilusões;
Eu sei que “o oceano do amor tem ondas de 100 pés”,
E, ainda assim, eu desconsidero os perigos;
Sei que “o oceano do sofrimento tem uma centena de ondas de arrebentação”,
E, ainda assim, não sei como voltar atrás.

Muitos sábios e pessoas virtuosas me dizem:
“O amor romântico é como comer mel na lâmina de uma faca;
mais cedo ou mais tarde, você será cortado pelo corte afiado”.
Entretanto, eu, que tenho apegos emocionais profundos,
Não consigo me controlar;
Quanto tempo perco!
Quantas oportunidades deixo passar!

Ó grande e compassivo Buda!
Por meio de tua habilidade e tranqüilidade,
Por favor, deixa-me obter a realização da natureza intrínseca do amor;
Por meio de tua compaixão e sinceridade,
Por favor, deixa-me criar a Terra Pura neste mundo humano.

Devo purificar e expandir
O amor romântico e transformá-lo em
Amor pela sociedade e pela nação;
Devo elevar o amor a um nível mais alto
E transcendê-lo, para que, então, ele se transforme
Em um serviço sem interesses nem expectativas.

Ó grande e compassivo Buda!
Por causa do apego emocional,
Tantas pessoas se prejudicaram
E tantas outras causaram tragédias.

Ó Buda, rezo por Vossa proteção:
Que possamos elevar o amor a um nível mais alto pela razão;
Que possamos purificar o amor pela compaixão;
Que possamos governar o amor pela moralidade;
Que possamos guiar o amor pela ética.

Ó grande e compassivo Buda!
De agora em diante, vou renunciar às horríveis algemas do apego emocional,
E trazer à cena o amor benevolente e genuíno;
De agora em diante, vou me distanciar do sofrimento,
Causado por alternar amor e ódio,
E criar uma vida de compaixão e sabedoria.

Rezo para que, de agora em diante:
O afeto e o amor ao Darma transbordem
E tranqüilize a vida de todas as pessoas;
O afeto e o amor ao Darma preencham todo o universo
E motive a carreira de todas as pessoas.

Ó grande e compassivo Buda!
Por favor, aceita minha prece mais sincera!
Ó grande e compassivo Buda!
Por favor, aceita minha prece mais sincera!

sábado, novembro 17, 2007

quinta-feira, novembro 15, 2007

Nada mais para o momento

Sem vontade nem de escrever.

Eu acredito que ele foi uma das rara pessoas que gostavam de mim de verdade. Porque a gente conversava calado, só de se olhar.

Ele estava longe, mas tinha o coração tão perto.

Infelizemente, eu nunca fui O SUFICIENTE.
E nunca serei.

quarta-feira, novembro 14, 2007

Síndrome do Amor Negativo

O Centro Hoffman realiza em Campinas, em parceria com o GEA - Grupo de Estudos sobre o Amor, a palestra “Livrando-se da Síndrome do Amor Negativo”. O evento é aberto ao público e acontece às 19h30, no dia 22 de outubro, no CCBEU - Centro Cultural Brasil Estados Unidos (Av. Júlio Mesquita, 606 Cambuí - Campinas). A palestra será ministrada pela especialista em reeducação emocional, Heloisa Capelas, que é Diretora Terapêutica do Centro Hoffman em São Paulo.
A Síndrome do Amor Negativo é um conceito criado em 1967 pelo norte-americano Bob Hoffman, um autodidata com profundo conhecimento da natureza humana. Consiste no fato de as pessoas adotarem os comportamentos, atitudes, traços e admoestações negativas (abertas ou encobertas) de seus pais, na esperança de que eles as aceitem e as amem incondicionalmente. “Essencialmente, no sentido mais amplo, o Amor Negativo nada mais é do que o estado de se sentir indigno de ser amado”, afirma a palestrante. Heloisa explica que o problema é o fato de as pessoas continuarem usando esses traços de forma inconsciente e compulsiva quando adultas, até o fim da vida. “Estas negatividades são as barreiras reais à realização e à paz pessoal. Todos nós somos afetados por elas todos os dias, em um nível pessoal e coletivo”, completou.
Segundo a especialista, por melhor ou pior que uma pessoa tenha internalizado os seus pais na infância, quando adulta ela freqüentemente se observa agindo exatamente como eles. “É muito comum ouvir as pessoas falarem ´eu odiava quando ele (ou ela) fazia isso, e agora eu estou aqui fazendo o mesmo´. É fácil entender por que, quando criança, uma pessoa adotou os comportamentos positivos dos seus pais. Difícil é entender por que a pessoa também adota os comportamentos negativos deles”, afirma Heloisa, destacando que os pesquisadores têm dado pouca ênfase na compreensão desse quebra cabeça.
Segundo os conceitos de Bob Hoffman, o caminho para nos livrarmos do amor negativo é o perdão. “Somente quando formos capazes de perdoar nossos pais, experimental, emocional e intelectualmente, poderemos então nos perdoar e encontrar a paz interna”, afirma Heloisa. A palestrante diz que para alcançar essa tão almejada meta precisamos chegar a um profundo senso de compreensão sem condenação e de aceitação pelas crianças que nossos pais foram um dia: “Então poderemos ser totalmente livres para aceitar e amar os adultos que eles se tornaram”, completa a profissional.
Heloisa Capelas é terapeuta familiar especializada em reeducação emocional. Diretora Terapêutica do Centro Hoffman desde 1998, ela é formada em Assistência Social e pós-graduada em Administração, com enfoque em Recursos Humanos. Master Practitioner em Programação Neurolinguística, com formação em motivação e conquista de objetivos, fez especialização em Psicodinâmica aplicada aos Negócios.
Fonte: http://www.jornalocal.com.br/noticias/?id=2873

Obrigada, Nil.

sábado, novembro 10, 2007

O Problema é meu

Nunca falei que não era.

segunda-feira, novembro 05, 2007

De novo, ele me assombra

Faz, exatamente, uns três dias que ele me reapareceu depois da última discussão homérica ao telefone, na qual ele me ridicularizava em último grau e eu chorava copiosamente sobre o travesseiro. Eu havia acreditado, mais uma vez, erroneamente, que ele, finalmente, descobrira-me o real valor.

Depois do acontecimento, eu decidi então eliminá-lo de vez. Cortar-me as asas, os links existentes, os fios que nos uniam. Todas as conexões foram, não exterminadas, mas afastadas de mim. E eu sequer movi uma palha para que eu as encontrasse novamente.

Então eu segui. Ás vezes, lembrando, não mais com saudades, e sim, com grande pesar. Um quê de 'poderia ter valido a pena' se nada do que aconteceu tivesse ocorrido. O problema é que o passado existe e afeta diretamente o meu presente. Toda mágoa reflete agora.

Ele voltou. Pedindo desculpas, dizendo "às vezes ficamos meio loucos". Enfim. Estava longe, viajando, conhecendo novas culturas, gostos, cultivando novos laços, contando piadas novas e ridículas daquelas que somente americanos se divertem ao escutar. Estava ali, longe, com distrações demais para lembrar que eu existia.

Temo imaginar o motivo de sua lembrança. Será que o pensamento foi "não estou fazendo nada... vamos brincar um pouco com Belle Annelise. Ela me parece feliz, vou artazaná-la só para me divertir mais um pouquinho"? Esta é a única possibilidade que me vem à mente. Senão a única, a muito mais provável de acontecer.

Ele voltou dizendo que sente a minha ausência. E que me provaria a verdade em entrelinhas. Que verdade? perguntaria eu. A verdade é que 'toda essa história' já passou da validade, mas não posso negar que ainda me atormenta.

Porque se eu pareço estar sem rumo, tenho dó de quem nunca o teve. E eu acredito nisso... pois se, para ele, houvesse um rumo, este tentaria segui-lo e olhar para frente, esquecendo assim, o que ficou para trás.

sábado, novembro 03, 2007

Vícios

Homens sempre me foram vícios. Eu só falo neles e no meu azar para com eles neste blog. Chego a ser repetitiva e assumo que isto me é uma obsessão.

Eu nasci para ser uma boa dama. Educada, divertida, culta. Para mim, toda mulher que procura homens abastados são prostitutas. Então estudei muito, trabalho muito, até mais do que deveria... para ter dinheiro suficiente para cuidar de quem eu quisesse. Do homem que eu escolhesse.

Enfim.

Quando acontece eu sempre faço o favor de estragar tudo. Cuidar demais. Pensar demais. Calcular demais. Para eles, é controle. E quem perde o controle sou eu.

Descontrolada. Louca. É assim que eles me vêem ou que eu faço questão de ser vista. Talvez por auto-punição. Para continuar na "segurança" de estar só.

Então, como sempre, melhor bater em retirada.

Adeus.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Eu sou Camille Claudel

Tendo deixado sua família pelo amor de Rodin, ela trabalha vários anos a serviço de seu mestre e mantendo-se à custa de sua própria criação. Por vezes, a obra de um e de outro são tão próximas que não se sabe qual obra do mestre ou da aluna inspirou um ou copiou o outro. Além disso, Camille Claudel enfrenta muito rapidamente duas grandes dificuldades: de um lado, Rodin não consegue decidir-se em deixar Rose Beuret, sua companheira devotada desde os primeiros anos difíceis, e de outro lado, alguns afirmam que suas obras seriam executadas por seu próprio mestre. Assim sendo, Camille tentará se distanciar, percebendo-se muito claramente essa tentativa de autonomia em sua obra (1880-94), tanto na escolha dos temas como no tratamento: A Valsa [figura](La Valse — Museu Rodin) ou A Pequena Castelã (La Petite Châtelaine, Museu Rodin). Esse distanciamento segue até o rompimento definitivo em 1898. A ruptura é marcada e contada pela famosa obra de título preciso: A Idade Madura (L’Age Mûr – Museu d'Orsay).

Ferida e desorientada, Camille Claudel nutre então por Rodin um amor-ódio que a levará à paranóia. Ela instala-se então no número 19 do quai Bourbon e continua sua busca artística em grande solidão apesar do apoio de críticos como Octave Mirbeau, Mathias Morhardt, Louis Vauxcelles e do fundidor Eugène Blot. Este último organiza duas grandes exposições, esperando o reconhecimento e assim um benefício sentimental e financeiro para Camille Claudel. Suas exposições têm grande sucesso de crítica, mas Camille já está doente demais para se reconfortar com os elogios.

Depois de 1905, os períodos paranóicos de Camille multiplicam-se e acentuam-se. Ela crê em seus delírios que Rodin está apoderando de suas obras para moldá-las e expô-las como suas, que também o inspetor do Ministério das Belas-Artes está em conluio com Rodin, e que desconhecidos querem entrar em sua casa para lhe furtar as obras. Ela vive então em um grande abatimento físico e psicológico, não se alimentando mais e desconfiando de todos.

Seu pai, seu porto-seguro, morre em 3 de março de 1913. Em seguida, em 10 de março, ela é internada no manicômio de Ville-Evrard. A eclosão da Primeira Guerra Mundial levou-a a ser transferida para Villeneuve-lès-Avignon onde morre, após trinta anos de internação, em 19 de outubro de 1943, aos 79 anos incompletos.

Fonte: Wikipédia.




La Valse, Camille Claudel

sexta-feira, outubro 19, 2007

Vazio

Está tudo certo, eu tenho um emprego que me toma o dia todo. E uma faculdade que só vou para dizer que vou, porque, na prática, já sei tudo. Uma pena que preciso desse maldito título.

Grande empreendedora. Estava lendo hoje na internet, algo sobre "como chegar no seu primeiro milhão". Coisas que faço desde que comecei a ganhar dinheiro. A pergunta é... será que sou eu que vou usufruir de tudo isso?

A vida está passando sem muitas emoções. Aliás, sem emoções das boas.
Nada acontece.

Apenas a mesmice de acordar, preencher o dia e voltar a dormir.

E quando eu vejo a chance de tudo mudar, ela vai embora. Diz tchau, despede-se de mim, ainda sorrindo e dizendo: eu volto.

Aff.

quarta-feira, outubro 10, 2007

E se ele não existe?

Você se mostra, com todos os seu defeitos para não haver represálias depois. Você é assim, cheia de cicatrizes, com um passado riquíssimo mas que te fez crescer.

Você se mostra, como sabe que não deveria.
Você acredita, idem acima.

Vive a vida com objetivos. Na verdade, o objetivo sempre foi o mesmo.
Obsessão inconveniente que atormenta.
Não há como realizar os sonhos. Não há tempo.

O que resta é a diversão.

Para os outros, esse é o maior objetivo da vida, divertir-se.

Para que viver sonhos, ver o pôr-do-Sol e andar de mãos dadas?
Não há tempo. A vida é curta.

Dividemos os segundos pelas pessoas. Ninguém é de ninguém. Vamos sair todos os dias para encher a cara e beijar muitas bocas. Isso é o que vale.

Quanto mais tempo se passa, mas eu tenho a certeza de que eu nasci num tempo errado.
Aos meus vinte e um anos, com humor de quarenta e poucos. Humor de quem não teve a oportunidade de ter filhos para rejuvenescer. Humor de "tia solteira e infeliz".

Como voltar e redesenhar a vida?

segunda-feira, outubro 08, 2007

Onde estarão os homens valentes?


As melhores mulheres pertencem aos homens mais atrevidos


Mulheres são como maçãs em árvores.
As melhores estão no topo.

Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar.

Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.

Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando, na verdade, ELES estão errados...

Elas têm que esperar um pouco para o homem certo chegar, aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

(Machado de Assis)

quarta-feira, outubro 03, 2007

Incomum

Se não amada
Admirada
Se não admirada
A Louca

Só não me confunda com alguém comum

Pois quem escreve
teoriza
poetiza
idealiza

Não tem vida.
E o que não tem vida e pensa...
- Não é comum, é? -

sábado, setembro 29, 2007

Lema

a

d

m

i

r

a

d

a


Se não é para ser de um jeito...
É de outro.

Você e a noite escura

"Eu penso em você e sinto toda a vontade do mundo
De te ter agora"

(Lobão)


Não foi platônico porque escolhi ser.
Eu tentei.
Não, não fui covarde.
Eu agi, como sempre.

Apostei as fichas.
Joguei alto.

Algo mudou - para melhor.

Tu sorriste e derreteste todo um iceberg.
Arco-íris, brilhante, com glitter, glamour.
Boás, por que não? Por quê?

Não sei se és.
Ou não.
Prefiro não descobrir
E deixar Platão acontecer.

MENTIRA!

Matemos Platão
Diz-me que não és o que todos pensam.
És tu, és tu
Todo meu.

Quem sabe um dia...
Ou não.


quinta-feira, setembro 27, 2007

Falando de música

Ouça:

- o último álbum do James Blunt - All the lost souls.
-
Coralie Clément e a bossa Samba de mon coeur qui bat.
-
Aqualung e o álbum Brighter than Sunshine.
- That's All I Ask
em versão rara cantada pela Nina Simone - PERFEITO!
- Muse: Tudo deles! Especialmente o álbum Sing for Absolution.
- Móveis Coloniais de Acaju, que você pode encontrar o vídeo de Seria o Rolex? aqui no blog, lá no arquivo.
- Idiotèque, do Radiohead. Música profunda, mas que dá para fazer um strip-tease raiz (testado e comprovado).
- Jeff Buckley chorando em Forget Her.
- Aeroplano e a voz doce do cantor, poeta e amigo, Eric Alvarenga. ;-)
- O álbum mais triste da Legião Urbana, A Tempestade.
- E o primeiro álbum do Coldplay, o Parachutes.

Por hoje é só.

quarta-feira, setembro 26, 2007

Marca-textos



Por que eu insisto?
E por que tu?

A resposta é a esperança.
Sempre esperamos que algo aconteça, algo mude.

É uma pena que queiramos coisas diferentes...

OPEN YOUR EYES

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you
My bones ache, my skin feels cold
And I'm getting so tired and so old

The anger swells in my guts
And I won't feel these slices and cuts
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes [x4]

Get up, get out, get away from these liars
'Cause they don't get your soul or your fire
Take my hand, knot your fingers through mine
And we'll walk from this dark room for the last time

Every minute from this minute now
We can do what we like anywhere
I want so much to open your eyes
'Cause I need you to look into mine

Tell me that you'll open your eyes [x8]

All this feels strange and untrue
And I won't waste a minute without you

(Snow Patrow)


* Obrigada pelas canetas.

quarta-feira, setembro 19, 2007

Mãe, vou ficar só...

My Hi Fi is waiting for a new tune
My glass is waiting for some fresh ice cubes
and im just sittin here waiting for you to come on home
And Turn me on


Diálogo.

Mãe: - Belle, por que você não arruma um namorado?
Belle: -... não tenho tempo.
Mãe: - Ah, todo mundo tem tempo! Você fica aí a noite inteira no computador...
Belle: - ...
Mãe: - Não precisa ser para casar. Só um namoradinho...
Belle: - Não quero namorar qualquer um.

Agora, onde é que e vou achar alguém que compreenda os meus horários (livre, só a partir das 19 horas em todos os dias úteis. Fins de semana complicados por causa do estágio, aulas de francês - voltei a resgatar a cultura de meu pai).

Já é tão raro eu conseguir sair com os amigos... como vou administrar um homem? Que também deve ter seus compromissos - até porque desocupados estão fora da lista de possibilidades.

Sim, a lista de possibilidades existe.
Mas e a de probabilidades?

É, Mãe, eu até que estava a fim de te dar um presente, mas dessa vez, vai demorar.

Não vou mais dizer que eu não quero.
Contudo, já vi que quase não dá...

E se essas desculpas todas forem um tipo de racionalização para justificar tamanha ACOMODAÇÃO com essa vida calma? Pode ser. Deve ser.

Ah... eu queria que tudo fosse mais fácil... esses homens são tão estranhos.
Ok, eu sou também. E devo até ser mais.

E se todo mundo tem alguém, por que para mim isso parece ser tão impossível?

terça-feira, setembro 18, 2007

Ela

Por que é tão difícil mandá-la embora?

segunda-feira, setembro 17, 2007

Amar Dói

Sim, o autor está certo. E eu, de certa forma, também.

O único problema de tudo isso é que amar DÓI. E traz complicações.

Dói esperar o fim de semana para se ver o amor. E dói a separação no final do dia. Dói não poder estar com ele naquela partida de futebol onde ele foi o artilheiro.

E ao fim de tudo, dói mais.

Dóem as lembranças, a saudade, os dias vazios que se seguem.

Até que é bom acostumar-se com a solidão. Ela te priva de certas sensações muito intensas. É como andar de pedalinho sozinho em uma lagoa.

Você pode parar de pedalar quando quiser, respirar a brisa leve que bate no rosto, admirar a paisagem e voltar a pedalar na direção em que prefere.

Já quando se navega acompanhado em mar, é complicado. Há de se planejar tudo, saber das marés, da lua, evitar tempestades e enfrentá-las. Arrumar o barco, decidir para que direção ir. E nem sempre a que ele quer é a sua preferida. Bem mais complicado...

Posso dizer que a doçura se esvaiu com o tempo. Soa difícil, ridículo, hipócrita, mas é a verdade.
Egoísmo assumido, eu sei.

Enfim, é um caminho que eu escolhi.
Quem sabe temporário? Não sei.

O certo é que eu estou bem.
Por enquanto.


Como diria Renato Russo:
"Essa escravidão e essa dor não quero mais".

domingo, setembro 16, 2007

Sinto-me como Hannah

Querida Hannah,

Estava eu embebido em um de teus livros, quando um pensamento tomou conta de mim. Fiquei a imaginar o quanto pessoas que se dizem viver tão bem sozinhas, talvez sejam as que mais necessitam de companhia. É como se você se acostumasse a essa solidão. Lembro de uma frase de um dos meus escritores favoritos (Bukowski) que diz mais ou menos assim: “Você fica tão sozinho que, às vezes, isso começa a fazer sentido”. E realmente, é como se a solidão se aconchegasse a ti. Ela te trás uma calmaria enorme e, em tempos, esta calmaria te distancia de vários problemas não tão simples de resolver como: lidar com uma decepção amorosa.

Amar é tão forte. São sentimentos que tomam conta de ti e não pareces ter controle algum sobre eles. Logo, assim como tua felicidade pode ser incontrolável, o mesmo se dá com o sofrimento. É uma dor que te visita sem pedir licença e sem avisar quando irá te deixar. Viver nesse momento onde pareces não ter controle nenhum sobre o que se passa por ti, dando de cara com teus piores jeitos de ser, onde te sentes tão dependente. Tão criança. Choras por que não tens aquilo que tanto queres! Conviver conosco nesses momentos, para muitos, é uma experiência terrível. Daí o porquê de tantos quererem viver sozinhos, ou mesmo acompanhados, mas sem sentimentos, só com um corpo ao lado. É mais fácil fugir das decepções abraçando a tranqüilidade de uma vida cheia de amigos, família e trabalho, mas sem aquilo que todos os sozinhos e os “fingintes-acompanhados” sonham: encontrar aquela plenitude de um romance a dois.

Sonham sim! Mas nem todos percebem, pois a dor das ultimas decepções faz questão de manter isso bem escondido. Mas a paixão é fulminante, ela aparece quando menos esperas e desentoca tudo que estava escondido e que nunca se aprendeu a lidar, pois ao invés de encarar, nós escondíamos em algum lugar em favor de nossa bendita tranqüilidade.


Eric Alvarenga

Seria o Rolex? - Móveis Coloniais de Acaju

Mais uma mentira

Chorei o dia inteiro hoje.

Ele falou que estava viajando e estava na mesma festa que eu.

Não sei se me viu, mas consegui fingir que me diverti a noite inteira.

Só não sei se alguém acreditou na farsa.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Carta ao Barba

Conhecemo-nos no dia 30 de abril de 2004. Eu me lembro como se fosse ontem. Foste apresentado pelo meu namorado, na época, o Bê. Vestias uma camisa azul. Compraste-nos água, mesmo sem pedirmos. Obrigada.

Achei aquilo fofo, eras grande, gordo, abrias os caminhos apertados para passarmos. Era dia de festa. Naquela época eu ainda não conhecia muitas músicas deles. E ainda cantava errado a mais famosa delas.

Fomos lanchar naquele ônibus. Todos nós. Contaste que eras poeta, fazias direito e tua mãe era administradora, como eu, e professora, mas não da minha faculdade. Tinhas um blog. "Como parar de fumar e ser um homem de negócios", ou algo assim. Eu me lembro. Lembro do teu nariz perfeito e que chamava a atenção. Sim, eu tinha namorado, mas fiquei deslumbrada.

Um dia saímos para assistir um filme épico. Eu acho que, neste dia, eu usei o meu all star, foi quando percebi o quanto eras alto.

No começo de agosto o meu namoro acabou. Eu tinha sido traída, mas eu já o havia traído... em pensamento... e contigo.

Encontramo-nos novamente em meio à multidão e me perguntaste: "Cadê o teu namorado?". E respondi sorrindo: "Ex!". Respondeste: "Ah, desculpa, eu não sabia", e eu sorri de novo: "Tudo bem". :)

Foi neste dia que trocamos e-mails.

Duas semanas depois, vieste ao nosso encontro em uma festa. Disseste a uma amiga que eu era muito bonita. E eu te levei "prali". Uma banda de rock local tocava "A Flor", do mesmo artista do show em que nos conhecemos. E a gente se beijou. Lembro que, quando estávamos sentados à mesa, uma garota no segundo andar gritou: "Aê! Barba se deu beeeeeeeem!". Coisa de adolescente... que era o que éramos. era catorze de agosto de 2004.

Eu usava creme para espinhas, ainda... lembro da minha pele irritada por causa da tua barba.

Escrevi algo sobre aquela noite e pediste explicação. Saímos mais alguns dias sem compromisso algum. Fomos ver aquele fime que não chegamos a assistir, tomamos o sorvete politicamente incorreto, enquanto me contavas o jeito do ex quando contaste a ele que agora estávamos saindo. Quase acertaste quando chutaste minha altura...

Tiraste a foto com o palito de fósforo porque eu não queria posar contigo. Jogaste fora o meu chiclé de canela. E a gente conversou no mesmo ônibus do primeiro dia.

Quando me pediste em namoro, não acreditei, ri, tirei sarro. Você? Logo você? Vou pensar...

Recitaste Nietzsche, versículo 37, eu acho... falaste do fogo e do ar... comparando com a paixão e eu sorri.
"Tu gostaste". E eu disse sim. Naquela poltrona amarela, observando o desktop hipercolorido do seu computador. Todos aqueles livros, o leitão, a joaninha, a foto de você magro, a coletânea do Roberto Carlos em mp3, Sonnet. E eu saí dali. Tu me observaste da porta do apartamento. Eu entrando no elevador e tu dizendo: "Te cuida".

Sorri e não acreditei. Era tua namorada. Quase fui atropelada, com essa mania de atravessar a rua sem olhar, de tão feliz. Enfim...

Apareceste um dia após a festa da minha vida, depois de não ter comparecido a ela. Deverias estar conhecendo a que seria minha substituta, beijando-a após fazê-la mastigar todas aquelas mentas super-fortes, afinal, ela estava bêbada e tinha acabado de vomitar a pizza, ou lasanha, que havia comido.

E a gente terminou, no dia em que saímos para comer a batata suicida e ver livros na farmácia. Entardecia. Era um dia triste. Eu usava azul, e óculos. Tu usavas uma daquelas camisetas alaranjadas de nome "sábado à tarde". Was it over?

Que nada...

Em 2005, outro encontro no cinema. Em 2006, outros tantos...
E, agora, de novo, e de novo...

Por que não acaba?
Porque não acaba com a gente.
E não acaba de vez, comigo?

Se tudo o que é bom dura tão pouco...
Isso deve ser um tanto ruim.

Deveria, mas não é.

sexta-feira, setembro 07, 2007

Enjoy The Silence: Tori Amos versus Depeche Mode

Palavras como violência
Quebram o silêncio
E vem se chocar com
O meu pequeno mundo
É doloroso para mim
Elas penetram em mim
Você nunca poderia compreender
Minha garotinha

Tudo o que eu sempre quis
Tudo o que eu sempre precisei
Está aqui em meus braços
Palavras são desnecessárias
Elas só nos causam desgostos

Promessas são feitas
Para serem quebradas
Sentimentos são intensos
Palavras são triviais
Prazeres ficam
Então nos causam desgostos
Palavras são sem sentido
E são esquecíveis

Tudo o que eu sempre quis
Tudo o que eu sempre precisei
Está aqui em meus braços...







* Its not over yet.

domingo, setembro 02, 2007

A última coisa que eu quero é ficar com você ALGUÉM agora...

Actually, I'm very fine, thanks.

Por favor, pare de telefonar, mandar mensagens de madrugada ou fazer chantagens emocionais via msn.

Pela primeira vez após a cirurgia que acabou com minha auto-estima (quando, na verdade, deveria ter melhorado) eu me sinto bem, sozinha.

Já devo ter comentado antes que foi por causa dela que perdi o meu namorado de dois anos, o qual já estava "prometido" a casar-se comigo. Enfim... depois disso, foram as cirurgias plásticas, a academia, a dieta, o dumping, a suspeita de bulimia, os casos, os casos e os casos de um mês.

Eu não sabia estar sozinha.

A cada "promessa", a cada gesto carinhoso, a carência me fazia envolver. Com homens mais velhos, comprometidos, bon vivants, pseudo-intelectuais ou irresponsáveis. Cada um tinha um defeito asqueroso que me fazia chorar de raiva. Enfim, ok, ok, você foi perfeito. Mas não!

Preciso ficar só. Preciso aproveitar esta chance que dou a mim mesma de estar feliz ao tomar um creme de cappuccino sozinha e ficar com a cereja só para mim.

Preciso não me preocupar em dar satisfações de onde e para onde eu vou. Chegar a hora que quiser em casa. Beber com as amigas. Dançar até o chão. Dar uma de 'porra louca', agora que eu posso e sou querida. Agora que tenho amigos de verdade.

Por favor, pare de ligar.

Estou DEFINITIVAMENTE me namorando agora.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Outra história que finda

Acho que com tanta experiência pregressa, estou-me acostumando com os tais relacionamentos fugazes.

Antes, quando o término era pressentido, o desespero batia e vinha a pergunta: "o que há de errado comigo?".

Dessa vez foi diferente, o relacionamento foi maravilhoso e foi muito compreensível trocar uma relação instável por uma amizade saudável e duradoura. Acho que é isso mesmo. Para uma namorada, eu sou uma ótima amiga.

E isso é bom!

Porque o namoro acaba. O amor não.

terça-feira, julho 24, 2007

No dia em que eu, finalmente, desisto...

Estava eu, passeando pelo orkut, já tinha colocado o infame "namorando" no status; um 'namorando' falso, com fins escusos (o de iludir o Assombração e fazê-lo me deixar em paz, além de expulsar engraçadinhos que adicionam dizendo que 'o seu perfil é interessante', denunciando um 'adorei sua foto, você é uma gata e eu te QUERO' nas entrelinhas).
Mas era para ser MENTIRA!

Enfim, no dia em que conheço o tal Roqueiro.

E conversamos. Acabamos nos descobrindo. Ele triste, recém separado. Eu triste, SEMPRE abandonada. E conversamos mais. Estávamos perto, mais do que esperávamos. Praticamente, dá para ver a casa dele da minha janela...

E no mesmo dia em que nos descobrimos, encontramo-nos. E sorrimos. Corversamos mais e mais. Sorrimos também, de novo. E marcamos uma próxima. Na verdade, a gente sempre marca uma próxima. E outra e outra...

No outro dia, tudo em preto e branco da vida virtual dele, de repente, estava colorido. Novas fotos, novas músicas, novos planos: "A vida continua".
E eu? Irreconhecível, com um sorriso espontâneo e sincero, cantante, coloridíssima, gritante de entusiasmo, eufórica, leve a voar... "I feel so light, this is all I wanna feel tonight..."

E estamos assim. Juntos.

Não era para ser agora. Mas já que foi... o jeito é se molhar na chuva.

Feliz.
Definitivamente, não estou muito acostumada com isso.

Mas é muito bom!



* Citação de "Feel So Light", cantada por Nina Gordon.

terça-feira, julho 17, 2007

O Mundo é um Moinho



Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora da partida, sem saber mesmo o rumo que irás tomar.

Presta atenção querida, embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és.

Ouça-me bem amor, preste atenção, o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões à pó.

Presta atenção querida, de cada amor tu herdarás só o cinismo, quando notares estás a beira do abismo, abismo que cavaste com teus pés.

Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora de partida, sem saber mesmo o rumo que irás tomar.

Presta atenção querida, embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco a tua vida, e em pouco tempo não serás mais o que és.

Ouça me bem amor, presta atenção o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões a pó.

Presta atenção querida, de cada amor tu herdarás só o cinismo, quando notares estás a beira do abismo, abismo que cavaste com teus pés.

(Cartola)

segunda-feira, julho 16, 2007

Do Amor

Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser
construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?

Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

(Moska)


Rose Meditative, Salvador Dali

terça-feira, julho 10, 2007

The (not happy) End



Eu só queria dizer que, depois de hoje, tenho a CERTEZA (sim, eu ainda tinha uma esperança de TODOS OS MEUS AMIGOS estarem enganados) de que ele:

1) odeia-me.
2) quer me fazer pagar por qualquer coisa que eu tenha feito a ele. Nesta ou na vida passada.
3) é mau. Muito mau.
4) e além disso, é cruel. Sabe o que causa e diverte-se com isso.
5) não tem coração.

Então.

Adeus.
Seriously.

domingo, julho 01, 2007

Is it over? Now it´s driving me insane!!!*

Meu email:
Wish me luck.
I'll need it.

e
r
a
s
i
n
g

y
o
u
.
.
.


Resposta:
Eu jamais deveria te dizer isso, mas eu luto contra uma espécie de amor por ti. Faça o que achares correto, os anos são longos.
Um beijo sincero.


Comentário do Guru:
Como sempre, fiquei com raiva dele. Com um parágrafo, consegue ser uma canalha.

Conclusão:
Ele não quer que acabe. Mas, ah! Vai acabar sim!


IT´S OVER, BABY!!!!



* Trecho de Hole in my soul, Aerosmith.

segunda-feira, junho 25, 2007

Thom Yorke - The Eraser (é... parece que já acabou / apagou...)

please excuse me but I got to ask
are you only being nice
because you want something
my fairytale I wrote recent
be careful how you respond
as you might end up in this song
i never gave you any encouragement
and it's doing me in

the more you try to erase me
the more that I appear
the more the more
the more you try the eraser
the more that you appear

you know all the answers
so why do you ask?
i am only being nice
because I want someone, something
you're like a kitten with a ball of wool
and it's doing me in

the more you try to erase me
the more that I appear
the more the more
The more I try to erase you
the more that you appear

No, you're wrong, you're wrong
You're all wrong



segunda-feira, junho 18, 2007

Le Grand T

Pega-me, arrasta-me sobre tuas pernas, aproxima tua barba do meu peito, faz roçar pela minha pele, fazendo arrepiar a espinha dorsal e contrair os meus músculos quadríceps, a fim de afastar-te, mesmo não querendo.

Ignora o meu não, suplique por mais, mais, mais... faça o pensamento fluir, com pontos, mãos, pontos, gostosos, pontos, mais, pontos, mais mais mais mais...

Não usa parênteses, usa o ponto de exclamação.
Diz sim, sim, sim, implora, suplica, por favor, por favor.

Mostra o que tens de mais valioso, faz-me olhar.
Obriga-me.

E come.
Me.


Eat Me!

sexta-feira, junho 15, 2007

Namorados

Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo.
Namorado é a mais difícil das conquistas.
Difícil porque namorado de verdade é muito raro.
Necessita de adivinhação, de pele, saliva, lágrimas, nuvem, quindim, brasa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é difícil, mas namorado mesmo, é muito difícil.
Não precisa ser o mais bonito, mas ser aquele a quem se quer proteger e quando se chega perto dele treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção.
A proteção dele não precisa ser parrida, decidida ou bandoleira: Basta um olhar de compreensão ou mesmo de afeição.
Quem não tem namorado não é quem não tem um amor:
É quem não sabe o gosto de namorar.
Se você tem 3 pretendentes, 2 paqueras, 1 envolvimento e 2 amantes, mesmo assim pode não ter nenhum namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto de chuva, de cinema depois das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho.
Quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete de lagartixa e quem ama sem alegria.
Namorar não é apenas quem faz pactos com a infelicidade, é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugidia ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas, de carinho escondido na hora em que passa o filme, de flor cacada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinicius, Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre meia rasgada, de ânsia de viajar junto para a Escócia, Europa, Oriente ou mesmo de metro, bonde, nuvem, cavalo alado,tapete magico ou foguete interplanetário. Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer sesta abraçado, fazer compra juntos, quem não gosta de falar do próprio amor, nem ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobados de alegria pela lucidez do amor.
Não tem namorado quem não descobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d'água, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, luas de manha ou musical da Metro.
Quem não tem musica secreta com ele, quem não dedica livros, não e corta artigos, quem não se chateia com o fato de o seu bem se paquerado.
Quem ama sem gostar, quem gosta sem curtir, quem curte sem aprofundar.
Quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou no meio-dia do dia de sol em plena praia cheia de rivais; quem ama sem se dedicar, quem namora sem brincar, quem vive cheio de obrigações, quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele, quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz; quem não fala sozinho, não ri de si mesmo e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medos, ponha a saia mais leve, aquela de chita, passeie de mãos dadas com o ar.
Enfeite-se com margaridas e ternuras e escove a alma com flores,com leves fricções de esperança. De alma escovada e coração acelerado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim.
Acorde com o gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela. Ponha intenções de quermesse em seus olhos Beba licor de contos de fadas] Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de
borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteria.
Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário para fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido.
Enlou-cresça!



Por que eu tô romantiquinha e essa foto se parece com a gente...

quarta-feira, junho 13, 2007

terça-feira, maio 22, 2007

Duas Cores - Mombojó

Agora eu sei o que quero enxergar
Esse colorido não devia mais me enganar
Porque a cor deforma
Quando a luz vem a brilhar
E assim seu olho começo a decifrar

Dai-me outra cor
Que não seja a do seu olhar
Dai-me outro amor
Que venha pra me perpetuar
Dai-me outra cor
Que não tenha o que eu quero enxergar
Dai-me uma dor
Que sirva para eu acordar
Dai-me outra cor, dai-me um amor, dai-me uma dor

Pelas esquinas que eu andei
Nenhuma delas te encontrar
Mas eu tou sempre por aqui
Quando quiser, é só chamar
Andando reto, sem destino
Vivendo sempre do passado
Não quero mais me desmentir
Eu não vou mais te procurar

Pelas esquinas que eu andei
Nenhuma delas te encontrar
Mas eu tou sempre por aqui
Quando quiser, é só chamar
Andando reto, sem destino
Vivendo sempre do passado
Não quero mais me desmentir
Não vou mais te procurar

segunda-feira, abril 23, 2007

Metáfora

Se vou pescar, leio tudo sobre a pescaria. Escolho o melhor rio, a melhor isca, e o melhor dia, segundo a meteorologia... jogo a isca, e durmo. Espero. Apenas por um dia, NO MÁXIMO.

Se não houve sucesso, mudo de técnica, isca, mas não mudo de rio... se eu julgo que aquele é melhor.

Ai, essa minha teimosia!

E se ali não houver peixe? Com quantas iscas eu vou tentar? Em quantos livros eu vou procurar a melhor técnica para pescar?

E o melhor peixe que eu vou buscar... se está naquele rio, é lá que eu vou ficar.

Ruiva Pescando - Taquaral '82 - Brasil

sábado, abril 21, 2007

SIM

SIM
Desde que eu te vi
eu te quis
Eu quis te raptar
Eu fiz um altar
Pra te receber
Como um anjo
Que caiu
lá do céu
Não estava voando
Andando
Distraiu-se

SIM
E agora?
Eu quero voltar lá do céu
Eu quero estar de volta
Eu quero ter você quando estiver de volta
Eu quero você para mim

Não dou pra ficar só...

Composição: Nando Reis

domingo, março 25, 2007

Síndrome de Rogue


E acada dia que passa quero deixar de ser mutante. Apenas para poder tocá-lo.

Ou ultrapassar nossas barreiras, voar, ter a capacidade de controlar todo este poder que me foi dado. E que eu não quero, não aceito.

Se todos podem, tocar, acariciar, beijar. Eu fico aqui. Em minha redoma, longe... distante... intocável.

Onde estás, Gambit, a essa hora?

Volta, para que ao menos, eu te veja. Faltam apenas cinco meses para que eu deixe de ser Vampira e possa, finalmente, tocar-te. Sentir teu cheiro de perto e o teu calor...


Sim, acabaste de entrar em minha história.
E isso, definitivamente, não é um bom sinal.

sábado, janeiro 27, 2007

O Órfão

Esse arquétipo é ativado por todas as experiências em que nos sentimos abandonados, maltratados ou desiludidos. O Órfão é quase uma criança, que se vê privada de proteção e cuidado. Sua presença se revela não apenas quando nos sentimos vítimas de injustiças, fofocas ou traições, mas também quando nos conscientizamos de que o mundo não é justo ou de que há políticos desonestos, por exemplo. A vida está repleta de experiências que fortalecem o Órfão interior e nos fazem sensíveis, vulneráveis, sem esperança. Como vivemos numa sociedade em que ser vulnerável não é socialmente muito aceitável, a maior parte de nós esconde sua criança interior por medo do que os outros possam pensar. O resultado é que acabamos, além de magoados, solitários.

Se o órfão estiver atuante: em vez se apegar à sensação de impotência, procure batalhar por um mundo melhor, pois ninguém irá fazê-lo por você. Enfrentar as limitações e situações negativas, mesmo em meio à dor, é uma forma de poder. Comece a procurar soluções para modificar as situações, engaje-se em um trabalho voluntário ou se filie a alguma ação coletiva, por exemplo. Compartilhe temores e feridas: assim você estabelece ligações sinceras com as outras pessoas, proporcionando o surgimento do vínculo que estabelece a intimidade e a troca.