Estava eu, passeando pelo orkut, já tinha colocado o infame "namorando" no status; um 'namorando' falso, com fins escusos (o de iludir o Assombração e fazê-lo me deixar em paz, além de expulsar engraçadinhos que adicionam dizendo que 'o seu perfil é interessante', denunciando um 'adorei sua foto, você é uma gata e eu te QUERO' nas entrelinhas).
Mas era para ser MENTIRA!
Enfim, no dia em que conheço o tal Roqueiro.
E conversamos. Acabamos nos descobrindo. Ele triste, recém separado. Eu triste, SEMPRE abandonada. E conversamos mais. Estávamos perto, mais do que esperávamos. Praticamente, dá para ver a casa dele da minha janela...
E no mesmo dia em que nos descobrimos, encontramo-nos. E sorrimos. Corversamos mais e mais. Sorrimos também, de novo. E marcamos uma próxima. Na verdade, a gente sempre marca uma próxima. E outra e outra...
No outro dia, tudo em preto e branco da vida virtual dele, de repente, estava colorido. Novas fotos, novas músicas, novos planos: "A vida continua".
E eu? Irreconhecível, com um sorriso espontâneo e sincero, cantante, coloridíssima, gritante de entusiasmo, eufórica, leve a voar... "I feel so light, this is all I wanna feel tonight..."
E estamos assim. Juntos.
Não era para ser agora. Mas já que foi... o jeito é se molhar na chuva.
Feliz.
Definitivamente, não estou muito acostumada com isso.
Mas é muito bom!
* Citação de "Feel So Light", cantada por Nina Gordon.
terça-feira, julho 24, 2007
terça-feira, julho 17, 2007
O Mundo é um Moinho
Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora da partida, sem saber mesmo o rumo que irás tomar.
Presta atenção querida, embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco a tua vida, em pouco tempo não serás mais o que és.
Ouça-me bem amor, preste atenção, o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões à pó.
Presta atenção querida, de cada amor tu herdarás só o cinismo, quando notares estás a beira do abismo, abismo que cavaste com teus pés.
Ainda é cedo amor, mal começaste a conhecer a vida, já anuncias a hora de partida, sem saber mesmo o rumo que irás tomar.
Presta atenção querida, embora eu saiba que estás resolvida, em cada esquina cai um pouco a tua vida, e em pouco tempo não serás mais o que és.
Ouça me bem amor, presta atenção o mundo é um moinho, vai triturar teus sonhos tão mesquinhos, vai reduzir as ilusões a pó.
Presta atenção querida, de cada amor tu herdarás só o cinismo, quando notares estás a beira do abismo, abismo que cavaste com teus pés.
(Cartola)
segunda-feira, julho 16, 2007
Do Amor
Não falo do amor romântico, aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento. Relações de dependência e submissão, paixões tristes. Algumas pessoas confundem isso com amor. Chamam de amor esse querer escravo, e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida, explicada, entendida, julgada. Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro, antes de ser experimentado. Mas é exatamente o oposto, para mim que o amor se manifesta. A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser
construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
(Moska)
Rose Meditative, Salvador Dali
construído, inventado, modificado. O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita. O amor é um móbile. Como fotografá-lo? Como percebê-lo? Como se deixar sê-lo? E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é desconhecido. Mesmo depois de uma vida inteira de amores, o amor será sempre um desconhecido. A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão. A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação. O amor quer ser interferido, quer ser violado, quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência. A morte do amor é quando, diante do seu labirinto, decidimos caminhar em linha reta ele nos oferece seus oceanos e mares revoltos e profundos e nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim. Não. Não podemos subestimar o amor. Não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico. Não é meu coração que sente o amor. É minha alma que o saboreia. Não é no meu sangue que ele ferve. O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito. Sua força se mistura com a minha, e nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu como se fossem novas estrelas recém - nascidas. O amor brilha. Como uma aurora colorida e misteriosa. Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida. O amor grita seu silêncio e nos dá a sua música. Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos alimento preferido do amor. Se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço. E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo. Me aventurando ao seu encontro. A vida só existe quando o amor navega. Morrer de amor é a substância de que a vida é feita. Ou melhor, só se vive no amor. E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
(Moska)
terça-feira, julho 10, 2007
The (not happy) End
Eu só queria dizer que, depois de hoje, tenho a CERTEZA (sim, eu ainda tinha uma esperança de TODOS OS MEUS AMIGOS estarem enganados) de que ele:
1) odeia-me.
2) quer me fazer pagar por qualquer coisa que eu tenha feito a ele. Nesta ou na vida passada.
3) é mau. Muito mau.
4) e além disso, é cruel. Sabe o que causa e diverte-se com isso.
5) não tem coração.
Então.
Adeus.
Seriously.
domingo, julho 01, 2007
Is it over? Now it´s driving me insane!!!*
Meu email:
Wish me luck.
I'll need it.
e
r
a
s
i
n
g
y
o
u
.
.
.
Resposta:
Eu jamais deveria te dizer isso, mas eu luto contra uma espécie de amor por ti. Faça o que achares correto, os anos são longos.
Um beijo sincero.
Comentário do Guru:
Como sempre, fiquei com raiva dele. Com um parágrafo, consegue ser uma canalha.
Conclusão:
Ele não quer que acabe. Mas, ah! Vai acabar sim!
IT´S OVER, BABY!!!!
* Trecho de Hole in my soul, Aerosmith.
Wish me luck.
I'll need it.
e
r
a
s
i
n
g
y
o
u
.
.
.
Resposta:
Eu jamais deveria te dizer isso, mas eu luto contra uma espécie de amor por ti. Faça o que achares correto, os anos são longos.
Um beijo sincero.
Comentário do Guru:
Como sempre, fiquei com raiva dele. Com um parágrafo, consegue ser uma canalha.
Conclusão:
Ele não quer que acabe. Mas, ah! Vai acabar sim!
IT´S OVER, BABY!!!!
* Trecho de Hole in my soul, Aerosmith.
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