quinta-feira, setembro 24, 2009

Dói tanto quanto o amor

Sem tantas forças para escrever...

Porque é bom quando encontramos alguém que nos faça rir, e tome conta de nossa solidão, mesmo com um meio alternativo de se fazer isso... e estar em sintonia com aquela pessoa, levando-a dentro de nós por onde formos.

Afinal, a pessoa está presente nos teus pensamentos, em uma notícia, em um site, ou numa música tocada no rádio. Ela está ali, dentro de ti, como se fizesse parte.

E a sintonia é tanta que é só colocar uma música ou citar o teu nome para alguém, que tu aparecias - como num passe de mágica. Tantas coincidências já ensaiam ter uma explicação científica, embora alguns acreditem que sejam apenas forças do acaso.

A sintonia fina que tanto procuram, e que achamos quase sem querer, num passeio pela internet. Desde então, passamos a viajar juntos, de mãos dadas no mesmo ritmo, por um tempo.

E depois, ah - o depois que sempre chega! - nossos passos descompassaram-se e perdemos o rumo. Eu apressei um pouquinho, mesmo com os joelhos ralados por causa das quedas anteriores, e tu... continuaste no mesmo ritmo (estou sendo boazinha, porque no fundo eu acho que ficaste lento demais, com o passar do tempo - mas pode ser também só um reflexo exagerado do meu cérebro hiperativo...), talvez.

Fato é que as mãos não estão mais juntas. E eu me perdi, mesmo sabendo onde posso e encontrar. Corri sozinha percorrendo um caminho que talvez nem seja o certo, louca para chegar.

E caí de novo.
Meus joelhos quase não suportam mais.

É só saudade.
Mas dói tanto quanto o amor.