Sim, o autor está certo. E eu, de certa forma, também.
O único problema de tudo isso é que amar DÓI. E traz complicações.
Dói esperar o fim de semana para se ver o amor. E dói a separação no final do dia. Dói não poder estar com ele naquela partida de futebol onde ele foi o artilheiro.
E ao fim de tudo, dói mais.
Dóem as lembranças, a saudade, os dias vazios que se seguem.
Até que é bom acostumar-se com a solidão. Ela te priva de certas sensações muito intensas. É como andar de pedalinho sozinho em uma lagoa.
Você pode parar de pedalar quando quiser, respirar a brisa leve que bate no rosto, admirar a paisagem e voltar a pedalar na direção em que prefere.
Já quando se navega acompanhado em mar, é complicado. Há de se planejar tudo, saber das marés, da lua, evitar tempestades e enfrentá-las. Arrumar o barco, decidir para que direção ir. E nem sempre a que ele quer é a sua preferida. Bem mais complicado...
Posso dizer que a doçura se esvaiu com o tempo. Soa difícil, ridículo, hipócrita, mas é a verdade.
Egoísmo assumido, eu sei.
Enfim, é um caminho que eu escolhi.
Quem sabe temporário? Não sei.
O certo é que eu estou bem.
Por enquanto.
Como diria Renato Russo:
"Essa escravidão e essa dor não quero mais".
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Um comentário:
O amor verdadeiro não permite que você sofra. Amor, alegria e paz são estados profundos do SER, ou melhor, três aspectos do Ser Espiritual. Assim, não possuem opositores pela simples razão de que surgem da sua essência.
abs
nil
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