É uma enchente de emoções misturadas e arredias que me consome.
Uma mistura de dúvida, ansiedade, paixão, medo, esperança, curiosidade, amargura, tristeza, RAIVA e, finalmente, compaixão de mim mesma. O pior deles.
"que é pra ver se você volta, que é pra ver se você vem, que é pra ver se você volta pra mim..."
Enquanto eu não colocar na minha cabeça a idéia de que SÓ EU POSSO ME FAZER FELIZ, continuarei assim. Ouvindo conselhos, chorando alto enquanto estou sozinha em casa, chorando baixinho durante a aula, no fundão, enquanto finjo escrever a matéria que o professor dita.
Números, contas, administrações. Como administrarei os negócios que minha mãe demorou anos para estabilizar, apenas com a herança de meu pai - aquela pouca que ele guardava para pasasr férias no Brasil - terra de mamãe, só para vê-la MAIS feliz, uma vez no ano. E ela conta com tanto orgulho... lembra dele como se ainda fosse vivo e a mantivesse feliz mesmo com a sua ausência.
Ela sim, é realmente feliz. Sozinha, com seus negócios.
Não fosse eu, filha problemática desde os quatro...
Eu quero me consertar. Deixar essa revolta interna esvair-se. Sem fingimentos ou sorrisos amarelos. Sem a demonstração de que sou a mulher mais forte do mundo, de que não me abalo com tantas provações pelas quais tenho passado durante a minha vida toda.
Exemplo? Bah... parece tudo encenação, mas não é.
Quem se importaria em ouvir essas histórias? Poupe-me! Poupo-te!
Limito por escrevê-las em necessidade de expressar o que sinto. Em necessidade de conhecer alguém que sinta o mesmo. Em necessidade de que alguém me entenda... Necessito.
Este é um blog de lamúrias. Você já sabe disso.
"E o meu coração, embora finja fazer mil viagens, fica batendo parado naquela estação..."
* Citações de Adriana Calcanhotto.
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Um comentário:
xi, adriana calcanhotto? ñ tem melhor música de fossa. ganha até da ana carolina. eu tb estou tentando ser feliz sozinha. quem conseguir primeiro, ensina a outra. beijinhos! ps: estás linkada, finalmente ;)
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