segunda-feira, abril 03, 2006

A Síndrome do Início de Namoro

Não se acontece com você, mas como comigo acontece SEMPRE, por isso elaborei uma teoria boba sobre o período de início de namoro.

Assim que me enlaço a alguém, começo a repentinamente, encontrar certas pessoas do meu passado, ou que nunca mais haviam aparecido e justamente nessa hora, resolvem dar o ar de sua graça em minha vida.

De repente, aquele seu ex-namorado com o qual você passou dois anos de sua vida, resolve comprar um cd na mesma hora que você e no mesmo local. Ou você acaba por encontrar toda a família da ex do seu atual namorado fazendo compras no SEU supermercado.

Também acontece o caso de um rapaz lindo, inteligente e engraçado para quem você sempre deu bola, que subitamente começa a se aproximar de você, sem mais nem menos.

Parece que a pessoa em início de namoro atrai certas situações.

Comigo já aconteceu de, no segundo encontro, um pombo ter-se despedido de suas necessidades habituais em pleno vôo, sobre a cabeça do que ainda seria o meu quase-noivo-aspirante-a-homem-da-minha-vida. Situação tragi-cômica da qual ainda me lembro com alguma diversão, apesar de tudo.

Seria uma longa história a ser destrinchada, a deste relacionamento, cujo término teve relação direta com a minha "mudança radical forçada". Assunto para um outro post - já que, no início de um namoro, devemos protelar os assuntos do passado para bem tarde.
Mesmo que eles teimem a aparecer diante de nós, assim, como a síndrome de Início de Namoro, a qual descrevi acima.

2 comentários:

Anônimo disse...

"Sabe, acho que a idade vai chegando, e com a
maturidade já temos como prioridade outras coisas....
A vida profissional, a monografia de final de curso,
as contas a pagar e... o amor da sua vida! Ficamos
sempre nos perguntando "quando será que vai chegar?" e
a cada nova paquera, vez ou outra nos pegamos na
dúvida "será que é ele?".
Como dizia o meu pai: "Nessa idade tudo é definitivo"
(pelo menos a gente acha que é!).
Cada namorado sempre é o homem da sua vida: fazem
planos, escolhem o nome dos filhos, o lugar da
lua-de-mel e, de repente... PLAFT!
Como num passe de mágica ele desaparece, te fazendo
criar ainda mais expectativas a respeito "do próximo".
Você percebe que cair na guerra quando se termina um
namoro é muito natural, mas que já não dura mais de
três meses.

Claro, porque nessas alturas, só há duas hipóteses (e
todo mundo já passou pelas duas!): ou você está
sofrendo como uma condenada por alguém que já te baniu
(e o pior é quando vem com aquele papo de "carinho
enorme", "maior consideração", "seremos amigos", que
dá vontade de se jogar do 22º andar do prédio), ou é
você quem está tentando se livrar daquela coisa
apaixonada
que não pára de ligar pro seu celular.

Em todo caso, a fila está andando e você precisa olhar
ao seu redor.
Também não precisa ser tão "ao redor" assim. Ao invés
da sua quadra, da faculdade, da galera da
Igreja, dos amigos do seu primo ou do primo da sua
amiga, também é preciso aumentar seu círculo de
amizades e ver quantas pessoas legais você ainda tem a
conhecer.
É impressionante: As baladas, os shows, as viagens já
não são mais "points" de guerra, você já não olha pra
todos os gatinhos da festa e já não tem mais vontade
de beijar todos.
Agora, você queria mesmo é que viesse o cara formado,
trabalhador, bem resolvido, inteligentíssimo, com
aquele papo que te deixa sentada no bar o resto da
noite.
No fundo, você daria tudo pra estar de novo com aquela
pessoa que conhece sua mãe, que cuida de você quando
está doente, que segura o seu cabelo pra não sujar de
vômito, que não reclama em trocar aquele churrasco da
galera pelo aniversário da sua avó, que joga "Imagem e
Ação" com você e se diverte como uma criança, que te
oferece uma música romântica que você vai lembrar pro
resto da vida, que sorri de felicidade quando te olha,
mesmo quando os dois estão de shorts, camiseta e
chinelo e o seu cabelo tá com daquele jeito horroroso
que ele faz de conta que nem nota... e, por último,
que te diz que você está linda naquele vestido de gala
da formatura, tanto quanto naquele pijama de algodão,
quando acabou de acordar, com aquela cara inchada e o
cabelo "puf".
Tá bom, tá bom... não precisa ser "aquele", mas bem
que você podia encontrar outro rapidinho...
"A guerra" já não é mais liberdade, diversão, pra você
ficar com todos sem compromisso, sair sem dar
satisfação, curtir as amigas, tirar um tempo pra
você... e aquele monte de desculpas esfarrapadas que a
gente vive inventando.
Na verdade, não passa de uma procura incessante e uma
seleção semanal.
Sim senhora, não negue que cada novo "fica" já se
torna uma possibilidade de namoro (pra você, é
claro!), e é aí que mora o problema...
Enquanto você dorme pensando nele, gruda no telefone
no dia seguinte e passa horas decidindo se deve ligar
ou não... Eles não estão com a mesma preocupação...
São meses sem dar sorte... Um acabou um relacionamento
longo e ainda está com a famosa "síndrome da
ex-namorada" (vai ficar pelo menos um ano sem saber o
significado da palavra "namoro"), e o outro fica de
ligar e não liga, ou resolve aparecer quando "dá na
telha", ou quando todos os amigos dele estão
namorando, viajando, sei lá... e a última saída é
procurar um nome na agenda do telefone.
Tudo bem, enquanto tiver maquiagem e perfume, vamos à
luta... E haja dinheiro pra manter presença em todos
os eventos da cidade... Churrascos, festinhas,
barzinhos, boates desde quinta-feira... melt aos
domingos, sem contar com a sua diversidade, que vai do
forró ao reggae, e sem contar com os shows de música
baiana, passando até (às vezes!) pelo techno das
raves.
Mas agora é diferente!

O tempo passa e o melhor mesmo é se divertir com as
amigas, rir até doer a barriga, fazer aqueles
passinhos bregas de antigamente e curtir o som...
Olhar pro teto, cantar bem alto aquela música que você
adora e, no final da festa, tirar as sandálias, sem se
importar com quem está olhando.
Um belo dia, você deita a cabeça no travesseiro, pensa
por umas duas horas, chora, reza, ri sozinha e chega à
conclusão: pra ser feliz com uma outra pessoa, você
precisa, em primeiro lugar, não precisar dela!
Ninguém é auto- suficiente, mas é o bastante.
Jogue as velhas lembranças no lixo e se convença de
uma vez que se aquele cara que você ama (ou acha que
ama) não quer nada com você é porque ele não é mesmo o
homem da sua vida.
Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e,
principalmente, A GOSTAR DE QUEM TAMBÉM GOSTA DE VOCÊ.
"Não corra atrás das borboletas, cuide do seu jardim e
elas virão até você".
No final das contas, você vai achar não quem você
estava procurando, mas quem estava procurando por você!"

Unknown disse...

Rodrigo vc conseguiu me destrinchar neste momento...em cada palavra, em cada frase, em cada vírgula q vc escreveu, eu me vi, como se houvesse um espelho diante de mim....é bom saber q ñ estou sozinha, e melhor ainda é encontrar um texto q é como se fosse um grito abafado do q queria dizer q naum conseguia...