quarta-feira, novembro 14, 2007

Síndrome do Amor Negativo

O Centro Hoffman realiza em Campinas, em parceria com o GEA - Grupo de Estudos sobre o Amor, a palestra “Livrando-se da Síndrome do Amor Negativo”. O evento é aberto ao público e acontece às 19h30, no dia 22 de outubro, no CCBEU - Centro Cultural Brasil Estados Unidos (Av. Júlio Mesquita, 606 Cambuí - Campinas). A palestra será ministrada pela especialista em reeducação emocional, Heloisa Capelas, que é Diretora Terapêutica do Centro Hoffman em São Paulo.
A Síndrome do Amor Negativo é um conceito criado em 1967 pelo norte-americano Bob Hoffman, um autodidata com profundo conhecimento da natureza humana. Consiste no fato de as pessoas adotarem os comportamentos, atitudes, traços e admoestações negativas (abertas ou encobertas) de seus pais, na esperança de que eles as aceitem e as amem incondicionalmente. “Essencialmente, no sentido mais amplo, o Amor Negativo nada mais é do que o estado de se sentir indigno de ser amado”, afirma a palestrante. Heloisa explica que o problema é o fato de as pessoas continuarem usando esses traços de forma inconsciente e compulsiva quando adultas, até o fim da vida. “Estas negatividades são as barreiras reais à realização e à paz pessoal. Todos nós somos afetados por elas todos os dias, em um nível pessoal e coletivo”, completou.
Segundo a especialista, por melhor ou pior que uma pessoa tenha internalizado os seus pais na infância, quando adulta ela freqüentemente se observa agindo exatamente como eles. “É muito comum ouvir as pessoas falarem ´eu odiava quando ele (ou ela) fazia isso, e agora eu estou aqui fazendo o mesmo´. É fácil entender por que, quando criança, uma pessoa adotou os comportamentos positivos dos seus pais. Difícil é entender por que a pessoa também adota os comportamentos negativos deles”, afirma Heloisa, destacando que os pesquisadores têm dado pouca ênfase na compreensão desse quebra cabeça.
Segundo os conceitos de Bob Hoffman, o caminho para nos livrarmos do amor negativo é o perdão. “Somente quando formos capazes de perdoar nossos pais, experimental, emocional e intelectualmente, poderemos então nos perdoar e encontrar a paz interna”, afirma Heloisa. A palestrante diz que para alcançar essa tão almejada meta precisamos chegar a um profundo senso de compreensão sem condenação e de aceitação pelas crianças que nossos pais foram um dia: “Então poderemos ser totalmente livres para aceitar e amar os adultos que eles se tornaram”, completa a profissional.
Heloisa Capelas é terapeuta familiar especializada em reeducação emocional. Diretora Terapêutica do Centro Hoffman desde 1998, ela é formada em Assistência Social e pós-graduada em Administração, com enfoque em Recursos Humanos. Master Practitioner em Programação Neurolinguística, com formação em motivação e conquista de objetivos, fez especialização em Psicodinâmica aplicada aos Negócios.
Fonte: http://www.jornalocal.com.br/noticias/?id=2873

Obrigada, Nil.

3 comentários:

Anônimo disse...

Nossa, que legal! Vc pesquisou mesmo! Se vc tiver mais interesse no Processo, procure no meu orkut a Gerlane Silva. Ela é de Paragominas (PA) e tem familiares em Belém. Ela fez o Processo comigo em janeiro deste ano, e tem, nas comunidades dela, uma com ex-alunos, muitos de Belém. Às vezes vc conhece alguém. Pode entrar em contato com ela tb, que é uma pessoa maravilhosa e entusiasta do assunto. A Heloisa Capellas, junto com a Márcia (ambas no meu orkut) foram minhas terapeutas. São fantásticas! Olha, se eu tivesse feito o processo qdo tinha a sua idade, eu hoje seria o Secretário Geral da ONU! (rs) Bjs

Eliana Mara Chiossi disse...

Belle,
fiz o Hoffman e fui trainee.
Sou muito melhor como pessoa hoje depois do Hoffman.
Encontrei seu blog por acaso e não acreditando em acasos, acho que foi um bom encontro.
Bjs

Felipe Chacon disse...

Fiz o hoffman aos meus 21 anos, em meio a uma depressão.. Voltei a sorrir, a me amar. A mudança brusca do pós processo, vai com o passar dos anos se assentando e dando lugar a uma paz em se conhecer e em poder tomar atitudes totalmente independentes, sem medos ou por motivos diferentes ao amor própio.