domingo, agosto 02, 2009

Amor? De Repente...

Assisti a um filme chamado "De Repente é Amor" (A Lot Like Love).

Sou louca por comédias românticas. E louca pelo @aplusk, que me conquistou com suas twittadas cheias de conteúdo - eu o julgava um idiota porque o vi algumas vezes num programa ridículo chamado Jackass, je crois.

Conta a história de um casal que se encontra ao longo do tempo, geralmente quandoum deles leva fora ou termina um relacionamento.

Nem precisa dizer que eu me identifiquei horrores...

Eu e ele, o Barba. Começou em 2005, dura até hoje, com intervalos de meses, anos... De repente, é amor. Embora eu não acredite nisso. Apesar de muito ter cantando Shiver, pensando nele.

Depois do filme, conversamos em francês. Em pelo menos uma coisa, eu sou um pouquinho melhor do que ele - só porque eu comecei a estudar antes. Mas para o nível dele... ah, ele está bem avançado! Definitivamente é o homem mais inteligente que conheço.

Talvez, não. Talvez seja só um menino. Que eu tento esquecer com cada cara novo, mas sempre volto para ele.

Lembro-me de quando terminei meu último rolinho, abaladíssima, eu lhe telefonei e ele sentiu a tristeza em minha voz. Encontramo-nos e eu chorei no ombro dele - exatamente como no filme!

Ele traçando planos para o futuro - que não se cumpriram, ainda bem. Ele escapou de um casamento, eu escapei de outro. Eu sempre com uma máquina na mão e ele sempre fugindo de frente das câmeras.

E quando tocou "Look What You've Done" no filme, lembrei-me do dia que, em 2005, eu pedi que ele baixasse para mim. Com o título, ele pensava que era uma indireta e bradou:

- Hey, look what you've done your fucking bastard! - eu ri.

A lua, as fotos, as músicas, as trilhas sonoras... o estar junto quando se está triste, quando ese está feliz, quando se está com saudade ou mesmo vontade.

Depois que terminou o filme - com final feliz, lógico! - chorei copiosamente. Talvez porque tenha a certeza de que EU não terei final feliz. De eu QUnão serei prioridade nem hoje nem amanhã, nem quando seus projetos terminarem.

Talvez eu tenha nascido somente para amar, cuidar, observar de longe, torcer para que sejam felizes. Sim, porque gostar de mim eles gostam, mas preferem-me longe, à uma distânciasegura de não-sei-o-quê.

Então, é preciso ser feliz com o que se tem.

O trabalho. A família.
Eu tenho a arte.
A sublimação.

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