Se és tu quem bate à porta, por que não entras?
Então me vês e viras as costas. Abraças uma guria alta e desconhecida. Seria ela de um mundo diferente ao nosso? Alguém mais maduro que nós, que não costuma brincar e leva as coisas muito a sério para sorrir no meio do caminho...
E com ela, observas minha felicidade falsificada em sorrisos fabricados. E os movimentos que tento disfarçar, balançando o corpo para distrair-te de minhas pernas trêmulas e confessas.
E se não fosse a pouca luz do ambiente, terias percebido o olhar triste o qual cultivo desde que partistes. Não fosse a música alta, notarias o tom embargado de minha voz, tentando disfarçar o que estava à mostra.
Mesmo assim, sobrevivo. Sem saber o que queres e por que ages assim.
Apenas caminho tentando não pensar nisso...
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