segunda-feira, julho 03, 2006

Poema da Outra

É ela com quem queres casar-te.
Comigo queres te divertir.

Eu faço tudo o que tu queres.
Ela é tudo o que realmente precisas.

Ela aceita a condição imposta (embora não saiba).
Eu sei da condição e não a tolero.

O que sinto é superável - todos acham.
O que sentes, não - tu achas.

Não tens escolha.
Ou ficas com as duas,
Ou sofres um pouco mais.

Minha autoria

2 comentários:

Anônimo disse...

Ces´t finite

Um número (des)conhecido aterrorizando a madrugada,
feito bala de prata que defunta o baluarte da alcatéia.
Morto ao som da porta que bate,
sem o já esperado tchau onomatopéico
Ninguém se salvou, ninguém foi poupado,
e a visita inesperada, fica em papel registrada, embora ela nada tenha ponderado
E assim segue o finado, aguardando o telefonema da ressurreição, aguardando que lhe removam o bálsamo e o chamem de volta à vida.
Quiçá ainda dá tempo...

Anônimo disse...

muito bem escrito, e traduz coisa demais. beijos