Não pude desmarcar o encontro com o amigo. Aquele que entende e não se aborrece com nada. São coisas que acontecem....
Após ligações que me tiraram do sério novamente, dessa vez, ELA me importunava, enquanto eu sentia vontade de me jogar do carro a fim de ser atropelada por um ônibus nojento que não pára para velhinhas.
Ele me levou ao lugar mais bonito da cidade, onde havia, por coincidência, uma exposição da artista Camille Claudel. A amante preferida de Rodin. Que ironia!
Ela enlouqueceu após o rompimento com ele, já que ele se negava a separar-se da mulher, com quem ficava por puro comodismo.
Pensei muito e ouvi. Atendi à ligação e fui fria.
Não quero isso para mim. A mulher entrou em depressão, entregou-se às drogas e, no final, ficou doida.
Não é justo.
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3 comentários:
Se não queres isso, já é o primeiro passo. e logo essa sensação passa... prometo. um beijo. "sana sana potito de rana, si no sana hoy, sanará mañana"
Continua escrevendo bem...
eu nunca vi um depoimento tão profundo em relação ao seu "about me".
incrível, realmente. e eu que sempre me preocupei com essas coisas. você escreve bem mesmo. se cuida, o tempo vai resolver essas cicatrizes, pode confiar.
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